sábado, 19 de novembro de 2011

Pelo direito a livre escolha da profissão




Muitas vezes, sonhamos. Idealizamos como deve ser interessante ser um profissional de determinada área. Entramos na faculdade, estudamos, nos empolgamos. Enfim, tudo o que temos direito.

Enfrentamos muitas influências ideológicas. Correntes de épocas diferentes são transformadas em livros e apostilas e vão sendo inseridas em nossas mentes, postas à prova em exercícios de avaliação constante e provas propriamente ditas. Aquelas em folhas brancas em que temos que preencher, copiosamente, pensamentos de quem viveu séculos antes de nós.
Todo esse cotidiano acadêmico é empolgante. Surgem bolsas de estudo em projetos de iniciação cientifica e você começa a fazer jus à máxima “Viva a universidade” ou “Não deixe que a universidade passe por você. Imprima sua marca nela!”. Enfim, os apelos são muitos.

Você vai se encantando em participar do Centro Acadêmico e começa a surgir em sua mente a ideia de ser pesquisador. Pronto! Nesse meio tempo, você já nem sabe dizer se prefere a pesquisa ou o mercado. Confusão! Se isso não acontece/aconteceu com você, ótimo! Mas, acredite: acontece com muita gente.
Tantos estão por aí frustrados, deslocados no mercado ou mesmo inseridos em um grupo de pesquisa e sendo professor. Gente, não me interpretem mal! Cada um é cada um. Há pessoas com vocações para os mais diferentes cargos profissionais.
Diante desse cenário, saiba escolher muito bem sua profissão. Leia bastante sobre os diferentes cargos que você poderá ocupar. Busque conversar com profissionais alocados no mercado e na universidade. Isso evita o dinheiro gasto em cursos pré-vestibulares, em universidades particulares ou mesmo tomar a vaga de um alguém em uma universidade pública.
Este não é um texto de uma profissional frustrada, como muitos podem pensar, mas é um depoimento de quem já viu salas de universidade vazias, devido a desistentes, e muitos (mas muitos mesmo!) profissionais que chegaram ao mercado e viram que não é nada do que imaginavam.
Pense nisso!


Girlene Medeiros
 23 anos, repórter do G1 Amazonas, formanda em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

2 comentários:

  1. Também já estive na dúvida de mercado/pesquisa, e confesso que de vez em quando ela volta hahahah

    Mas sobre escolhera a profissão, penso igual a você Girlene. É triste ver pessoas em profissões que não gostam, trabalhando mal, prejudicando outros em sequência. Creio mesmo que todos tem um dom, uma coisa que fazem bem e com amor, isso deve ser encontrado por todas as pessoas.

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  2. è verdade,o dificíl é saber se o que gostamos de fazer e as escolha de profissão que tomamos é realmente um dom,mas se escolhemos certa profissão é porque temos e devemos praticar da melhor forma e se não gostamos devemos abandonar rapidamente ,antes de prejudicar outros

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